Dominada - Capitulo 06

Edward Masen Cullen

—O que você pretende com isso?

Eu tinha total certeza do que ele falava o que eu pretendia deixando a garota saber onde eu fazia alguns dos meus negócios, o que, e com quem eu fazia.

—Eu só quero saber até onde essa garota está envolvida.

Respondi, eu não era louco tinha fortes desconfianças de que aquela menina estava envolvida em algo, podia ser só paranóia da minha cabeça, mas eu não podia arriscar. Não seria a primeira vez que o serviço secreto tentava foder comigo.

—Eu não ache que ela seja uma espiã ou algo do tipo.

Observei-o, buscando o que ele tinha de errado, o Trevo não era de achar nada, ele tinha certeza e eu nunca tinha o visto defender tanto uma mulher que eu quisesse comer. Ele era o primeiro a ficar com o pé atrás, mesmo que eu o garantisse total certeza do que eu estava fazendo.

—Porque você acha isso?

—Simples, ela foge dos seus padrões. A garota é praticamente uma criança, ela tem a idade da sua filha, eu nunca vi você com alguém tão jovem assim.

A resposta dele fazia sentido, eles normalmente buscavam tentar enfiar na minha vida mulheres sempre com o mesmo padrão: Loira, falsa burra, alta, magra e com olhos azuis. O mesmo padrão da mãe da minha filha. O que eles se esqueciam era que o relacionamento que eu tive com a Kate foi há muito tempo, eu era um adolescente, meus gostos tinham mudado bastante com o passar do tempo.

—Vamos ver, eu dei informações suficiente a ela para prender o Gregório em flagrante, e se isso acontecer sabemos quem foi a culpada. —Eu sabia o quanto o serviço secreto era estúpido e caia sempre nas minhas armadilhas eles dificilmente pensavam no futuro, para eles era mais importante prender um carregamento grande usando informações que eu “deixava escapar” do que esperar e conseguir informações realmente valiosas que pudesse realmente acabar com meu negocio, por mas que esse plano era dado ao fracasso eu não era estúpido tinha chegado onde cheguei por ser bem inteligente eu jamais deixaria ninguém chegar perto o suficiente para conseguir nada que pudesse destruir o negocio da minha família e muito menos seria uma mulher que conseguiria isso. Eu gostava de buceta mais gostava bem mais do poder que eu tinha.

—E o que você vai fazer com ela, se realmente suas suspeitas se mostrarem reais?

—Eu tenho planos bem interessantes para ela.

A conversa morreu ali ele não gostava nem um pouco do meu lado sádico e não fazia a mínima questão de esconder isso. Desde muito novo eu tinha esse lado escuro que fazia até mesmo meu pai ter medo, a crueldade fazia parte da genética da minha família, mas em mim esse lado tinha saído caprichado e muito bem alimentado pelo meu pai e meu avô.

Não era difícil ler o Trevo eu sendo um excelente leitor conhecia-o completamente. E sabia que ele escondia algo grande de mim, eu já tinha perguntado, mas ele nunca quis dividir. Como amigo dele eu sempre dei espaço para seus segredos, como esses segredos não em afetavam eu nunca o obriguei a dizer, mas às vezes, em momentos como aquele me batia uma curiosidade que não era de mim, mas eu conseguia controlar. Minha confiança nele era inabalável.

[...]

—Dormiu.

Constatou o Trevo assim que voltamos ao camarote principal.

Olhei para ela buscando qualquer indicio de que aquilo fosse uma cena, não era possível que ela tivesse conseguido dormi com aquela musica no ouvido, mesmo que ali dentro a musica não fosse tão alta ela ainda estava ali.

—Isabella?

Chamei com a voz um pouco alta, ela nem se mexeu.

—Pode sair e preparar o carro.

Ele concordou com a cabeça e saiu nos deixando sozinhos. Aproximei-me do sofá onde ela estava deitada e a observei de perto, olhando assim ela parecia extremamente frágil e inocente, me sentei ao lado dela e levei a mão ao rosto dela, tirando alguns fios do cabelo do rosto dela. Aquela garota tinha alguma coisa que me atraia a ela como ima atrai o ferro. Peguei ela no colo sem fazer esforço nenhum, ela era bem mais leve que eu imaginava. Não era possível que o sono dela fosse tão pesado, mas ela nem se mexeu quando eu a peguei no colo. Sai pela entrada privada eu não tinha nenhum pouco de paciência para lidar com o tumulto que estava o salão, a porta do meu carro já estava aberta me esperando, assim como minha equipe já estava a postos, coloquei ela deitada no banco traseiro do meu carro e me voltei ao Trevo que estava concentrado no seu telefone.

—Eu quero um exame pra saber o que ela ingeriu nesse lugar.

Ele me olhou sem entender onde eu queria chegar, mas eu tinha certeza que aquilo não era normal ela não dormiria assim, alguém tinha armado para ela isso era um fato.

—Por quê? — Ele não resistiria a fazer essa pergunta, apontei para ela completamente apagada no banco do carro. Ele revirou os olhos como se tivesse deixado passar um detalhe importante e confirmou com um gesto.

—Vai dirigir?

—Não, eu vou atrás com ela. Dirija você. — Eu sabia que ele não gostava de assumir o volante, segundo ele aquilo só atrapalharia a função dele que era me proteger, mas eu não queria mais ninguém dentro do carro comigo e ela. Não enquanto eu não tivesse algumas certezas.

O caminho foi feito bem rápido e sem contratempos, assim que ele parou o carro eu a peguei no colo e sai do carro torcendo para que não encontrássemos ninguém da “família” dela no nosso caminho eu queria que ela passasse a noite no meu quarto assim eu poderia avaliar ela até que ela despertasse. Consegui com êxito chegar ao meu destino sem interrupções no caminho com o Trevo no meu encalço, assim que eu depositei ela na cama eu percebi que o Trevo já tinha tudo em mãos para colher o sangue dela, deixei que ele fizesse o que tinha que ser feito.

—Vou mandar isso para algum laboratório qualquer coisa me chame no celular.

—Ok.

Ele saiu do quarto me dando total privacidade com ela. Aproximei-me da cama em que ela estava deitada e tirei seus sapatos e em seguida desabotoei sua saia e puxei para baixo tirando aquela peça do corpo dela, deixando-a só de calcinha, sua roupa intima me surpreende eu imaginei que ela usaria algo mais infantil que combinasse com a idade dela, mas não ela realmente queria algo naquela boate, ela vestia renda uma cor escura, roxo, que dava um belo contraste com o tom de pele dela. Tirei também a blusa e assim seria mas confortável para ela dormi.

(Cont...)