Double Dose Of Love - Capitulo 01

Pov| Bella

“Por favor só não faz no cabelo.” pedi inocentemente, sofre trote na faculdade eu já esperava por isso, afinal era meu primeiro dia na Faculdade.

Ele enfiou três dedos em um pote de tinta vermelho e levou a mão a minha testa e foi deslizando os dedos lentamente até a ponta do meu nariz.

“Seja bem vinda novata.” ele disse, a voz rouca me deixou arrepiada, ele me deu um sorriso torto, eu tinha que admitir ele era lindo, mas sorrindo daquela forma ele ficava estonteante.

[...]

“Serio a Bella nem tá suja, olha pra mim.” disse a Jessica, estavamos no banheiro limpando a sujeira em que estavamos. Ela era a pior, até o cabelo dela estava uma porcaria, cheio de farrinha.”Serio o cara que fez isso comigo era uma delicia.” ela disse enquanto enfiava a cabeça em baixo da torneira da pia.

“Essa faculdade e cheia de gatos, uma volta no corredor foi o suficiente para perceber isso.” disse um loira morango que também estava se limpando.

“Concordo.” eu disse, ainda com o veterano que tinha me sujado, na cabeça.

“Ouvir dizer que os filhos daquele magnata do pretoleo estudam aqui.” disse uma outra menina, era uma morena alta, ela estava falando com a loira morango, a malicia era presente na voz dela.

“Dizem que ele são um pedaço de mal caminho.” disse a Jessica, eu não sabia de quem elas estavam falando

“Também ouvi falar disso.” concordou a morena.
[...]

Saimos todas do banheiro, por causa do medo delas eu acabei indo na frente, e como elas desconfiava eu fui atingida por um saco de farinha na cara que se rompeu e me sujou por completo.

“Ai meu deus.” escutei a Jessica fala atrás de mim.

“Nada de se limpar novatas, vocês vão ter que ir embora assim.” uma voz de anjo soou bem perto de mim.

Passei a mão no rosto tirando aquela farinha dos meus olhos pra ver quem era o viado que tinha feito aquilo comigo, me surpreendi ao ver que era o mesmo cara de antes.

“Serio você foi tão bonzinho comigo minutos atrás.” disse.

“Eu bonzinho, nem pensar amor.” ele disse e ajeitou meu cabelo, cheio de farinha, atrás da minha orelha, eu fiquei paralisada, o jeito que ele estava próximo me deixava desconcertada, eu estava completamente perdida olhando fixamente os olhos dele, quando eu senti o ovo sendo quebrado na minha cabeça.
Olhei pasma pra ele que tinha o sorriso mais perfeito estampado na cara.

“Serio isso?” perguntei, o sorriso arteiro dele só se tornou maior.

“Sem recentimento amor.” ele disse.

Me afastei dele e voltei a entrar no banheiro, eu estava espumando de raiva, eu sabia que era só uma brincadeira e que eu devia levar na boa, mas aquilo já era demais.
Ouvi as outras meninas gritando do lado de fora da porta.

[...]

“Eu tenho uma roupa no carro se você quiser eu te empresto, acho que cabe em você.” disse a loira, eu estava tentando tirar pelo menos o excesso de farinha de mim, mas o pior era o meu cabelo.

“Obrigada, não precisa eu vou embora, aquele idiota conseguiu destruir meu dia e se eu não lavar meu cabelo o mais rápido possível eu nunca mais vou conseguir pentea-ló.”

Ela concordou, ela estava suja, os meninos que acompanhava o idiota que me sujou tinha sujado todas elas de tinta azul, mas nada comparado a mim.

[...]

Depois de me despedir da Jessica e das outras meninas que eu descobri se chamarem Tanya e Carmem, eu sai do banheiro sem me importa muito se eu iria ser trolada novamente, afinal pior eu não podia ficar, me enganei completamente quando cheguei no patio que levaria a rua, estava acontecendo uma guerra de água, me escondi atrás de uma pilastra, tudo o que eu não precisava era de água.

Eu fiquei ali quietinha me escondendo atrás da pilastra enquanto eu esperava aquilo acabar, quando uma risada atrás de mim me fez me virár, quando eu vi ele ali, logo fiquei com medo vai que ele resolvesse fazer outra brincadeirinha.

“Vai ficar rindo da desgraça que você causou?” perguntei cruzando os braços.

“Eu?” ele perguntou inocentemente. “ Eu só sujei seu rosto.”

“Você é maluco.”

Me afastei dele, sem me importar com o fato de que isso me levaria diretamente pro meio da guerra de água. Ele ainda me chamou de longe, mas não voltei, e ele não se arriscou a ser molhado, pra vim falar comigo.

[...]

Cheguei em casa e fui para meu banheiro, eu precisava de um banho…
Tirei a roupa as deixando no chão, depois eu veria se conseguiria salva-lás.
Entrei em baixo da água e esperei que a mesma removesse um pouco daquele sujeira, peguei minha esponja e despejei uma grande quantidade do meu sabonete, comecei esfregando meu rosto, que era a parte que estava mais suja, só parei de me esfregar quando eu estava completamente limpa.
Peguei meu xampu e comecei a lavar meu cabelo.

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