Escolhas - Capitulo 01

Pov|Bella


—Por favor Bella, fica com o Edward para que eu possa ficar com o Antony.-

—Já disse que não vou ficar com o galinha da escola só para poder te ajudar, sinto muito.-

Voltei a me concentrar no livro que eu lia, por mais que eu, assim como todo mundo, achasse os irmãos Cullen os garotos mais bonitos do mundo, eu não queria ser só mais uma pro Edward (O Cullen Mal) e eu não conhecia o Antony pessoalmente, só tinha visto ele algumas poucas vezes durante o intervalo no patio da escola.

—Mas Bella, Por favor?

—Não insista, já disse que não.

—Você e uma tola, o cara mais lindo da escola quer ficar com você e você fica bancando a difícil, só para fazer drama.

—Não estou fazendo drama, apenas não quero ficar com alguém que eu não gosto.

—Não gostar daquele pedaço de mal caminho me poupe

Suspirei fundo e olhei para a mesa dos populares onde o Edward e o Antony estava, eles como sempre estavam lindos, eles eram completamente iguais, eu só consegui os diferencia pelo estilo, por exemplo o Antony era mais certinho, o cabelo dele estava sempre penteado a roupa perfeitamente alinhada e passada, já o Edward era totalmente o oposto, o cabelo dele estava sempre bagunçado, as roupas eram mais jovens, a calça que fazia parte do uniforme escolar e não devia ser customizada, estava toda rasgada, a camisa social tinha alguns botões abertos e a gravata ficava pendurada no pescoço, o que não era permitido na escola, mas ele simplesmente ignorava. Desviei os olhos deles e me concentrei novamente no meu livro.
Afinal eu não devia me deixar levar pelas maluquices da Alice.

[...]


—Bella, posso falar um segundo com você?

Eu estava pasma, afinal nunca o Cullen Bonzinho tinha vindo falar comigo, afinal ele nem me conhecia, diferente do Cullen Mal, que quando se aproximava de mim eu fugia.

—Claro.

Eu não iria negar, afinal ele nunca tinha feito nada comigo e se veio falar comigo devia se algo importante.

—Pode ser em um lugar mais privado?

—Pode.-

Quando ele colocou a mão no meu cotovelo para me guiar, eu senti um arrepio atingindo meu corpo.

Caminhamos em silencio até uma parte afastada no jardim da escola, quando chegamos eu parei e fiquei olhando pra ele.

—Bom eu não sei como fazer isso, mas…”

Ele não completou a frase e nem me deu tempo para que eu pudesse raciocinar sobre o que aconteceu, quando dei por mim, os lábios deles já esmagavam os meus, as mãos dele estavam na minha cintura me puxando mais para perto dele, quando me dei conta de que ele me beija me afastei bruscamente.

—O que você pensa que esta fazendo?

Ele me olhou meio envergonhado e disse:

—Me desculpa, eu sinto muito.

Não fiquei ali escutando as desculpas dele, me afastei e sai andando de volta a escola, afinal minhas aulas já tinham chegado ao fim e só o que eu precisava agora e pegar minhas coisas no meu armário e ir embora.

[...]


—Bella o que aconteceu te procurei tudo ontem, aonde você estava?

—Eu fui embora, estava com um pouco de dor de cabeça.
Menti, eu não podia contar a ela o que tinha acontecido, especialmente por que ela dizia que gostava do Antony, então seria meio que eu estar furando os olhos dela.

—Por que você não me avisou?

—Sei lá estava com muita dor, desculpa.

—Não acredito nisso.
Ela disse, me virei para olha-la, a mesma tinha uma cara de surpresa estampada no rosto.
—O gêmeo bom esta vindo pra cá.

—O que?-
Perguntei, mas me virei para olhar pra onde ela olhava.

Ele vinha em nossa direção, afinal eramos as únicas que estavam naquela parte do jardim, ele tinha um sorriso arrependido, talvez ate envergonhado no rosto.

—Será que o Edward falou com ele, e ele veio aqui por mim.
Eu tinha que admitir que considerar a hipótese era algo que me deixava desconfortável.

—Não viaja talvez ele só tenha vindo dá uma volta no jardim.

Ela me ignorou e começou a arrumar o cabelo que já estava impecável.

—Bella será que eu posso falar com você?

Ele disse assim que chegou perto de mim, a cara de surpresa da Alice foi incrível.

—Como?
Me fiz de desentendida, afinal eu tinha omitido da Alice o que aconteceu ontem, e se soubesse com certeza iria ficar chateada comigo se descobrisse.

—Por favor, e importante?

Quando eu ia negar a Alice fala:

—Bom vou deixar vocês dois sozinhos.
Eu ainda iria dizer que não era necessário por que eu não iria falar com ele, mas ela não me deu tempo de rebater e saiu andando.

—Me desculpa pelo que aconteceu ontem eu fui um idiota e me deixei levar pelos meus instintos e vontades.

—Tudo bem vamos esquecer o que aconteceu.

—E meio difícil de esquecer algo que eu desejei tanto.

—Por favor pare com isso.
Pedi, eu não queria que ele ficasse falando essas coisas pra mim isso era a mesma coisa que o irmão dele fazia.

—Mas e verdade.

—Por favor.

—Tudo bem, eu não vou mais insistir nisso, podemos ser amigos?

Por mais que eu soubesse que isso não daria certo eu cedi.

—Amigos tudo bem.

[....]


Depois de que eu aceitei ser amiga dele tudo mudou, ele agora vivia colado em mim, eu passei a me sentar na mesa dos populares, e pude percebe que de certa forma eles não eram tão ruins como eu imaginava.

Na terceira semana depois que passamos a ser amigos eu cedi e deixei que o Antony me beijasse, foi uma coisa tão doce, ele tinha os lábios macios, o gosto da boca dele era viciante. A parti dai eu tudo se torno diferente, eu agora era tachada como Namorada dele, mesmo que ele nunca tivesse me pedido oficialmente tínhamos nos tornado namorado, ele era um pouco obsessivo e ciumento, e muito autoritário, eu dizer não a ele era motivo para brigarmos na certa.

Uma coisa que me chateou foi saber que por minha causa o Edward agora andava sozinho pela escola, ele se recusava a ficar no mesmo lugar em que eu estivesse, eu não conseguia entender, antes do Antony, ele vivia atrás de mim, tinha momentos em que eu gostava da presença dele, o único momento em que ele me irritava era quando tentava me beijar, eu sabia que ele gostava de mim, mas eu não conseguia retribuir o sentimento, me sentia mal por ele e pela situação.

[...]

—Edward posso conversa com você.
Pedi, aproveitei que o Antony estava jogando bola com os amigos dele, e vim falar com o Edward, ele estava em uma parte afastada do jardim com seu mais novo vicio, o cigarro.

—Não.

—Apaga Isso por favor.
Pedi aquele cheiro me incomodava, ele fez como eu pedi e apagou o cigarro.

—Se meu irmão descobri que você esta aqui falando comigo ele vai ficar bravinho.
O deboche era presente na voz dele.

—Por que você esta agindo assim, eu não te fiz nada.

—Vai embora.

—Não vou embora coisa nenhuma, me responda.

Ele se levantou e me agarrou pelo braço me puxando para perto dele.

—O que você quer? - ele estava tão perto, era algo perturbado, as sensações que ele me causava me deixava nervosa.- Você não passa de uma putinha, você quer na verdade e ter os dois Cullens aos seus pés, você já vez sua escolha agora se afaste de mim, vai correr atrás do meu irmão.

Minha reação foi automatica, dei um tapa na cara dele, usei toda a minha força, o tapa pareceu o deixa descontrolado, ele agarrou meu braço com tanta força que um gemido de dor foi emitido por mim.

—Volte a bater em mim e eu vou te dar uma surra, vou acabar com você nem vou me importa que você seja mulher, agora vai embora.

Ele me empurrou com força fazendo que eu caisse no chão, me levantei e me afastei dele quase que correndo.

Depois disso era eu que o evitava, o máximo que eu me permitia esta perto dele era na sala de aula, mas somente por que eu não podia evitar. Na aula eu sentia o olhar dele me queimando, mas ignorava. Meu relacionamento com o Antony cada dia se tornava mais serio, serio ao ponto dele me apresentar para a família dele, e ser apresentado a minha mãe.

[...]

Eu já não conseguia respirar, os lábios dele devoravam meus lábios, virei o rosto em busca de ar, ele desceu os beijos pelo meu pescoço, passou pelo meu colo chegando ao meu decote, ele colocou as mão dentro da minha blusa, as mãos dele em contato direto com a pele da minha barriga me deixava mais excitada, ele subiu as mão até meus seios, um gemido escapou da minha garganta quando ele os apertou. Ele se levantou e quis tirar minha blusa, mas eu o impedi, segurando o braço dele.

—Amor não.-

—Bella por favor, eu te amo, deixa eu fazer amor com você.

Eu cedi balançando a cabeça, eu não estava confiante o suficiente para aquilo, mas também não queria para, não enquanto estava tão bom.

Ele tirou minha blusa, os beijos dele desciam pela pele exposta da minha barriga, ele levou a mão aos botões da minha bermuda e a abriu, segundos depois ele retirava minha bermuda junto com minha calcinha, as sensações eram tão poderosas que eu só me concentrava em sentir o prazer que ele me proporcionava, no momento em que ele se posicionou em cima de mim eu travei, afinal era minha primeira vez, ele levou a mão até o próprio pênis e o guiou para dentro de mim, o gemido que eu emiti foi de dor, eu sentia como se estivesse sendo partida ao meio, cada célula do meu corpo estava dolorida, o ritmo das estocadas dele estava cada vez mais intenso e mais rápido, as mãos dele passeavam pelo meu corpo, trazendo de volta um pouco da excitação de minutos antes, ele grudou os lábios nos meus e colocou a língua dentro da minha boca.

Ele levou a mão ao ponto em que nosso corpo estava conectado e começou a esfrega meu clitóris, um gemido de prazer escapou dos meus lábios, ele consegui criar um ritmo alucinante, o nosso suor, tornava os movimentos mais fáceis, eu gemia a cada estocada, o prazer se tornava cada vez mais presente, eu não conseguia me controlar, os gemidos escapava dos meus lábios sem que eu pudesse me conter, eu rebolava sem nem um pouco de vergonha.

—Vem amor, eu não aquento mais, goza pra mim.
Ele sussurrava no meu ouvido, gemendo, ele aumentou o ritmo das estocadas, fazendo que eu gozasse, a sensação que eu senti foi indescritível.

[...]

—Nos não usamos camisinha.
Constatei.

—Não se preocupe eu vim fora.

—Minha ginecologista disse que isso não faz diferença nenhuma.

—Sua ginecologista não sabe de nada.

—Eu não posso ficar gravida Antony.

—Relaxa Bella você não vai ficar gravida, que coisa chata, eu já fiz isso antes e nunca deu nada.

—Antes, você disse que seria sua primeira vez, você mentiu Antony.” Acusei-o.

—Pelo amor de Deus Bella, você não achou mesmo que eu sendo homem e com 18 anos ainda era virgem né.

—Eu só acreditei em você.
Disse magoada com ele, era obvio que quando ele disse que era virgem eu desconfiei, afinal os irmão Cullens vivem cercados de garotas que fazem de tudo para agrada-ló, mas eu preferi acreditar no cara em que eu amava.

—Amor não fica assim, foi um momento especial para nos dois, eu não ser virgem não mudou em nada.

Ele passou a mão pela minhas costa nua, provocando arrepios na minha pele.

—Antony eu quero ir embora.

—Fica mais um pouco.

—Não, já está tarde e eu nem avisei minha mãe que eu demoraria, ele deve estar preocupada.

—Ligue pra ela e diga que você vai dormi aqui.

—Tá doido, minha mãe me mata se eu falar pra ela que eu quero dormi com você.

Me levantei da cama enrolada em um lençol e comecei a pegar minhas roupas que estavam espalhadas algumas pelo chão, outras misturadas com os lençóis da cama.

—Antony se vista e vamos logo.

—Não estou afim.

—Não preciso de você eu posso ir de táxi.
Disse já muito irritada com ele, não só pela brincadeira, mas pela mentira e tudo que o envolvia.

—Você está chata, dizem que uma boa trepada deixa qualquer mulher em um estado de espirito melhor, mas com você parece ser o contrario.

—Antony!”Exclamei pelo que ele disse e como ele disse.

“Parei, não fique brava comigo.

Ele se levantou da cama e começou a vestir sua própria roupa, eu já estava vestida, fiz um coque no meu cabelo, para disfarça o emaranhado que estava.

[....]


—Antony posso te pergunta uma coisa?

—Já está perguntando, mas claro.

Minha cabeça só tinha conseguido associar tudo o que ele tinha dito agora, no silencio do carro dele, com o vento no meu rosto, eu consegui pensar claramente e me preocupar com todos os motivos.

—Você faz exames constantemente?

—Que tipo de exames?”

Eu respirei fundo antes de falar.

—Sabe pra ver se você está limpo.

Alguns segundos em silencio até que ele pareceu entender o que eu queria dizer com “está limpo”, e o carro parou, lançando meu corpo pra frente em direção ao painel, o cinto de segurança impediu que eu batesse meu rosto ali.

—Antony, você enlouqueceu?
Perguntei assustada, ele poderia te causado uma acidente mais grave, parando o carro daquele jeito no meio da rua.

—Eu enlouqueci, que tipo de pergunta e essa.

—Você mesmo disse que já vez sexo sem proteção outras vezes eu só quero saber pra me proteger também.

—Eu também quero me proteger e nem por isso fico fazendo esse tipo de pergunta?

—Devia.

—Eu pareço estar doente?”

—Não.

—Então pronto.


Ele pareceu ficar zangado comigo, foi o caminho todo de volta para a minha casa em total silencio, quando ele estacionou o carro eu tirei o cinto de segurança e olhei para ele.

—Me desculpa, eu só estou pensando em todas as possibilidades que o sexo sem camisinha pode trazer a mim, e eu acabei falando demais, mais eu não me arrependo de ter perguntado, afinal eu queria mesmo saber.

—Tira essas coisas da sua cabeça, por que eu estou cem por cento limpo, e você não vai ficar gravida.

A confiança na voz dele me fazia realmente acreditar nas palavras que saiam da boca dele.

—Eu te amo.

—Eu também.
Ele disse e me puxou para um beijo.

—Obrigada por ter confiado em mim, para me dar seu bem mais precioso. Eu sabia que ele estava se referindo a minha virgindade.

Sorri sem jeito pra ele, ele me roubou mais um beijo, eu me afastei, por que se eu ficasse de agarramento dentro do carro, minha mãe poderia achar ruim, afinal tínhamos vizinhos.

—Tchau, iremos nos ver amanhã?

—Sim, venho te buscar para ir para a escola.

—Ok.

Nos despedimos com mais alguns beijos e ele foi embora, quando entrei em casa minha mãe estava dormindo enquanto a televisão assistia ela, eu sabia que ela só estava “acordada” até aquele horário por que estava me esperando. Lentamente me aproximei dela e a chamei delicadamente, ela abriu os olhos para mim.

—Mãe vai dormi na cama.

—Que horas são?-
Ela perguntou.

—Vai dar onze horas.

—Aonde você estava e o que você estava fazendo até essa hora na rua.

—Eu estava com o Antony, eu perdi a noção do tempo.

—Aonde?

—Estávamos na casa dele.

—Filha não vou conversa com você agora, por que estou com muito sono, amanhã tanto eu quanto você acordamos cedo, então vamos deixar pra conversa amanhã.

Eu sabia que se ela queria conversa amanhã era por que eu iria tomar um belo puxão de orelha e eu não teria direito nenhum de discutir, afinal eu estava errada.

—Ok.

—Boa Noite querida, não se demore na sala.

Eu podia percebe o quanto minha mãe estava cansada, o trabalho dela era muito pesado, e eu me sentia culpada por ela ter que trabalhar tanto, por que eu sabia que ela só trabalhava assim por que ela queria me dar o melhor, eu só queria ser a filha que ela queria, mas eu sabia que eu não era perfeita e o que mais me assustava no mundo era algum dia vir a decepciona-lá.

Levantei apaguei a luz e fui para o meu quarto eu precisava dormi, eu sentia algumas dores no corpo principalmente lá…

Peguei um Baby doll e fui para o banheiro, eu precisava de um banho.

Terminei meu banho voltei ao meu quarto, assim que eu deitei na cama e fechei os olhos as lembranças da minha primeira vez vieram com tudo, eu não consegui acreditar que eu não era mais virgem, aquilo era tão estranho, mas não um estranho ruim, estranho bom, dormi lembrando da minha primeira vez.

[...]


—Agora vai ser assim?

Minha mãe perguntou, eu me senti mal, eu nunca tinha deixado de avisar aquela tinha sido a primeira vez de uma vida toda, literalmentel.

—Mãe foi só uma vez.

—Não estou me referindo a você ter deixado de me avisar e não ter atendido o telefone, por que eu sei que isso e algo que você mesma já percebeu que fez errado, estou me referindo ao fato de que agora e quase que constante você ficar até tarde na rua, desde que você começou com esse namoro com o Antony eu não vejo você se dedicando mais aos estudos, essa semana eu não vi você fazendo um dever de casa.


Antes que ela continuasse eu a interrompi, afinal ela estava sendo injusta.

—Eu faço os meus deveres com o Antony.

—Não com a mesma dedicação de antes.

—Mamãe não seja injusta eu só quero me diverti um pouco, ser um pouco jovem e o Antony e meu namorado.

—Filha deixa essa história de namorar pra quando você já estiver formada.

—Não e justo você me pedir isso.

Eu estava chateada com ela, ela não tinha o direito de me pedir o que ela estava me pedindo.

—Mamãe eu vou pra escola, e não se preocupe.

Me levantei dei um beijo na testa dela e fui pro meu quarto, eu iria escovar meus dentes e termina de me arrumar, depois eu iria ir pra escola.

[...]

—Amor vamos a uma festa mais tarde.
Disse o Antony passando a mão pelo meu cabelo. Era a hora do intervalo e estávamos sozinhos e uma parte do jardim da escola em que gostávamos de ficar.

—Antony, amanhã e quinta feira, temos aula de manhã.

—A falta um dia não fará mal nenhum.

—Claro que fará, e outra coisa minha mãe jamais deixaria eu ir a uma festa em um dia de semana, ela já me encheu o saco por te chegado aquela hora ontem.

—Sua mãe e uma chata.

—Não fala assim, ela só quer o melhor pra mim.
Eu jamais deixaria que ele ou qualquer outra pessoa falasse mal da minha mãe, ela era meu tudo.

—Não importa, eu vou nessa festa, se você quiser ir vá se não fique em casa.

—Então e assim?

—Sim.
Ele respondeu.

—Ótimo, então espero que se divirta.
Eu disse e me afastei dele, ele ainda me chamou, mas ignorei e continuei andando, entrei na sala de aula, sabia que era intervalo e não teria ninguém ali dentro, mas eu estava errada, deitado sobre uma das mesas estava o Edward, o ignorei e fui me sentar no meu lugar, peguei meu caderno de matemática, eu precisava colocar alguns exercícios em dia, com meu lápis comecei a tentar resolver as questões, mas eu não conseguia me concentrar o suficiente para que os resultados saíssem certo.

—Se você continuar apagando com essa força toda você irá rasga a folha.- Disse o Edward eu o ignorei.

—Serio, falta menos de cinco minutos pro professor querer ver as questões respondidas, eu não acho que você conseguirá responder tudo isso nesse pouco tempo.

—Isso não é para hoje.
Eu disse alarmada, eu tinha quase que completa certeza que esses deveres só seriam para a próxima semana.

—E sim.

Procurei entre as folhas até onde estava anotado o dia para a entrega do exercício, sim ele tinha razão a entrega do exercício era para hoje.

—Droga, estou ferrada.

—Você é hilária.
Ele disse, se afastou de mim e foi até sua mesa, pegou o seu caderno e voltou até a minha mesa o deixando ali.
—Pode copiar eu deixo.

—Obrigada mais não.

—Deixa de ser orgulhosa, isso vale três pontos, não acho que você possa perde três pontos.

Ele tinha razão, eu era bolsista e para que eu não perdesse a bolsa minha media tinha que ser 8,0, se eu tirasse menos que isso em alguma matéria, já era minha bolsa.

—Copia logo, daqui a pouco o professor entra.-
Eu nunca tinha precisado colar, mas eu sabia que se não fizesse aquilo eu estaria ferrada e minha mãe se decepcionaria comigo, mas do que ela já estava decepcionada.

—Obrigada.
Eu disse e peguei o caderno, comecei a copia, a letra dele era linda, perfeita, depois de ter copiado as que eu não tinha feito, comecei a olhar as que eu tinha feito e tive que conserta duas.
—Essas questões estão certas?

—Claro que sim, eu paguei um professor de Harvard para responder pra mim.

Eu o olhei sem acreditar no que ele falava.

—Você e Absurda Isabella Swan.
Ele disse rindo eu tive que ri junto com ele, afinal só eu mesmo para acreditar naquela bobeira que ele falou.

—Bella me desculpa por aquele dia, eu me descontrolei, sinto muito.
Eu sabia a que dia ele estava se referindo.

—Tudo bem, eu não devia ter ido falar com você de qualquer forma.

—Eu jamais teria coragem de levantar a mão pra você.

Preferi não dizer nada, afinal ele estava sendo contraditório.

—E eu não penso aquelas coisas de você realmente, eu só fui irracional.”

—Ok.

—Então você me perdoa.

—Claro que sim.

—Eu até poderia sugeri que fossemos amigos, mais isso não daria certo.

—Por que não?

—Eu amo você, e jamais conseguiria ser apenas seu amigo.

Aquela declaração de amor me deixou sem resposta.

—Mas não se preocupe eu não irei fazer nada, sei que você está com o idiota do meu irmão.

—Por que você não gosta do seu irmão?

—Quem disse que eu não gosto, eu só não concordo com algumas coisas que ele faz.

—Tipo?

—Deixa isso pra lá, e apenas coisas de irmão, mas isso não quer dizer que eu não o ame, afinal ele e meu irmão.”

O sinal tocou cortando nossa conversa, ele perguntou se eu tinha terminado e pegou seu caderno indo para sua mesa, mesmo sem olhar pra ele eu podia sentir o olhar dele queimando em minhas costa.

[...]

O professor entrou na sala assim que já estava todos os alunos, a primeira coisa que ele quis foi ver os exercícios, apenas Edward tinha feito e eu que no caso só tinha copiado dele, as respostas estavam todas certas, tanto ele quando eu recebemos os três pontos, ele sorriu travesso pra mim enquanto o professor nos elogiava em frente a turma, eu sussurrei um obrigada, e ele disse que era foda, eu eu não precisava ficar falando isso por que ele já sabia, eu tive que ri.


[...]

—Por que você não me passou a resposta dos exercícios, pensei que estávamos fazendo juntos.
Disse o Antony assim que saímos da sala.

—Eu só terminei, poucos minutos antes do professor entrar na sala, não dava tempo, e mesmo assim eu não te daria a resposta.
Eu disse, se ele achava que eu iria ficar fazendo o dever pra ele ganha o credito ele estava errado.

Ele me olhou, eu podia ver a raiva nos olhos dele, mas ignorei.

—Você vai ou não na festa de amanhã.

—Já disse que não dá.

—Ok, vamos vou te levar em casa.

O caminho pra minha casa foi silencioso, quando ele parou em frente a mesma, apenas um beijo serviu como despedida, eu sabia que ele estava chateado comigo, mas eu nada podia fazer com relação a isso, eu não decepcionaria minha mãe de novo.


[Cont...]

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