Favors Exchange - Capitulo 03

Capitulo 2

Pov | Narrador

Ninguém podia prever o que o destino tinha desenhado para eles naquele dia, o “casal” dormia confortavelmente na enorme cama, depois de uma noite quente, noite essa que tinha sido longa, eles tinham pegado no sono ao mesmo tempo em que o sol nascia.

A campainha soava alta no ambiente do gigantesco apartamento, alto o suficiente para despertar a mulher que dormia nua, xingou alto, sem se incomodar com seu parceiro que dormia ao seu lado, levantou pegou seu robe e vestiu enquanto pensava em quem poderia ser, para não ser anunciado só podia ser sua amiga/secretária ela era a única que possuía passe livre em seu apartamento, os outros, até mesmo seus pais eram anunciados.

Desceu as escadas e caminhou até a porta, abrindo sem nem se dar o trabalho de olhar pelo olho magico para ver quem era. Ao abrir a porta se deparou com uma mulher para ela até então desconhecida.

—Pois não?

Perguntou nem ligando se podia estar sendo um pouco grossa, na cabeça dela só podia ser alguma vizinha chata.

—Isabella Swan, sou a assistente social.

Ao ouvir aquelas duas palavras ela simplesmente sentiu seu estomago embrulhar, não tinha dia melhor para aquela mulher resolver aparecer em sua casa.

—A senhorita foi avisada sobre minha visita, certo?

—Claro, desculpe é que eu tinha me esquecido completamente, entre por favor.

Era clara a mudança no comportamento dela, mesmo ciente de que não conseguiria mais a guarda da menina, por causa do Jacob, ela não podia tratar a assistente social mal.

—A senhora aceita alguma coisa, uma água, café, suco?

A assistente social reparava em cada detalhe do belo apartamento.

—Eu aceitaria um copo de água.

—Ok. Fique à vontade.

Ela disse saindo da sala de estar indo em direção a cozinha, ela já não tinha mais todo a animação que outra ora possuía, ela sabia que por não ser casada jamais conseguiria a guarda da pequena Reneesme, seus próprios advogados já tinham dito isso para ela, por isso ela tinha feito aquela proposta ao Black, arrumou melhor o robe, ela não teria como subir e trocar de roupa.

Depois de ter passado por toda essa situação ela entendia por que existia tantas crianças na fila de adoção, não conseguia entender por que dela precisar ser casada para conseguir a guarda, ela era rica podia dar de tudo que a menina precisasse financeiramente, é possuía em si a vontade de ser mãe, então ela podia assim como já fazia amar a menina. Mas só porque ela não possuía um casamento os juízes achavam que ela não podia dar uma vida estável a pequena, negando assim 4 vezes a guarda da menina, deixando-a a pequena criança naquele orfanato, negando o amor que aquela mulher poderia oferecer a ela.

[...]

Ele não conseguia acreditar que ela tivesse o deixado dormi até aquela hora, com ela ele sempre tinha que acordar as seis, na hora em que ela saia para trabalhar, os pensamentos dele corriam em torno do que tinha acontecido com sua amante para deixá-la tão abalada como na noite anterior, mesmo curioso sobre o fato ele não tinha perguntado nada a ela durante a noite, pela atitude dela no carro ele já supunha que ela não diria se ele a questionasse.

Vestindo apenas a cueca, ele desceu em busca de sua companheira, não soube o que fazer quando se deparou com uma mulher que para ele era completamente desconhecida sentada no sofá, ele não tinha nem como voltar ao quarto ela já o tinha visto.

—Desculpe eu estava a procura da Isabella.

Ele disse tentando ser o mais formal possível.

—Ela está na cozinha. Você deve ser o noivo dela.

A mulher disse envergonhada, tirando conclusões precipitadas.

—Você é?

—Assistente social, eu estou aqui para avaliar o apartamento de sua noiva, é ótimo que o senhor esteja aqui também.

—Claro, me desculpe por meus trajes eu vou vestir uma roupa com licença.

Ele disse não sabia qual era a intenção da assistente social ali, mas devia ser algo importante.

Voltou ao quarto e vestiu a roupa que tinha vindo ontem sem imaginar a merda que tinha feito.

[...]

—Aqui sua água.

Ela serviu a mulher.

—Obrigada.

Ela observou calmamente enquanto a mulher sorvia o liquido calmamente, enquanto ela se sentia cada segundo mais nervosa.

—Bem podemos conhecer o apartamento quando a senhora quiser.

Ela disse tentando apressar a mulher, afinal tinha uma reunião ao meio dia e não aquentava mais aquele olhar avaliativo e crítico da mulher sobre ela.

—Acho melhor esperar seu noivo.

—Meu noivo?

Perguntou surpresa.

—Sim ele foi se vestir, peço desculpas pela situação constrangedora eu ter o visto somente de trajes íntimos.

Quando a ficha do que tinha acontecido ela teve que se segurar para não xingar até a quinta geração do Cullen, como ela podia ter esquecido da presença dele e por que raios de motivo ele tinha que ficar andando seminu pelo apartamento.

Ela pensou em negar e dizer que ele não era o noivo dela, mas como iria explicar um homem só de cueca em sua casa, àquela hora da manhã, ela já não tinha muitas chances então bastava embarca naquela loucura, pelo menos até a assistente social ir embora é ela poder pensar com calma no que fazer.

Ele não demorou muito a descer, ele ainda não tinha entendido que história de noivo era aquela, ele tinha se arrumado para ir embora adiaria assim a conversa que teria com a Isabella sobre aquela história de noivo. Mas quando desceu as escadas reparou que ela já tinha voltado a sala.

—Bom dia amor. Ela disse caminhando em direção a ele e depositando um beijo castro nos seus lábios.

—Bom dia. Ele disse sem entender nada.

—A assistente social veio hoje para conhecer nosso apartamento.

O espanto na cara dele era muito mal disfarçado.

—Bom podemos ir. – A mulher disse a senhora que também tinha se levantado para recebê-lo.

—Claro.

Eles andavam pelo apartamento enquanto a mulher explicava de forma minuciosa onde era cada cômodo, e citava também os planos que tinha para a chegada da criança, planos esses como adicionar grades em paredes de vidros, cercas em escadas e outras diversas coisas que parecia cabíveis.

—Você não acha que morando em um apartamento a menina pode acabar ficando um pouco presa.

Mas presa que naquele orfanato com certeza ela não vai ficar. Pensou ela, como a senhora podia achar que a menina ficaria presa com um apartamento daquele tamanho.

—Não, mas eu tenho uma casa de campo que fica a apenas uma hora daqui, tenho planos de ficarmos lá nos finais de semana e ficarmos aqui nos dias uteis por causa da localização da escola dela e do nosso trabalho.

O mais jovem olhou para sua amante em busca de resposta ele não entendia o que estava acontecendo ali.

—O senhor é advogado correto?

Ele olhou para a mulher sem saber o que responder.

—Não ele não é advogado.

Ela disse sabendo que teria que criar uma desculpa muito bem elaborada.

—Ele não é o doutor Jacob Black.

—Não o nome dele e Edward Cullen, Jacob Black é meu advogado.

—Eu acho que o preenchimento da documentação foi feita de forma incorreta, seria bom você estar atualizando e conferindo as informações, por que está escrito aqui que seu noivo se chama Jacob Black.

—Peço desculpas provavelmente foi uma desatenção de minha parte, estarei revendo isso o mais rápido possível.

[...]

—Eu preciso de uma explicação sobre o que acabou acontecer.

Ele observou a mulher se sentar no sofá levando a mão ao rosto.

—Porque raio de motivos você desceu só de cueca.

—Eu não sabia que você tinha visita.

—Você não deveria nem ter passado a noite aqui.

—Foi você que me chamou aqui.

O silêncio que se instalou no ambiente, foi um silêncio incomodo, ele tinha muitas perguntas mais vendo a mulher naquele estado de completo desespero ele se sentia mal em perguntar.

—Você pode me dizer quem é aquela mulher? -Ele perguntou sentando ao lado dela no sofá.

—Ela é a assistente social responsável pelo meu caso.

—Por que você precisa de uma assistente social?

—Eu quero adotar uma criança, venho tentado adotá-la a 2 anos, mas o juiz não quer me dá a guarda dela por eu ser uma mulher solteira.

—É desde quando você tem um noivo.

—Ele não era meu noivo de verdade, ele faz parte do meu corpo de advogado, como ele é ganancioso eu fiz uma proposta a ele.

—E eu estraguei tudo?

Era possível percebe a culpa na voz dele.

—Não ele já tinha estragado tudo antes, acredita que o desgraçado engravidou uma qualquer, pelo menos ele fez isso antes de assumimos o nosso noivado publicamente.

—Hum sinto muito.

—Não sinta.

—Eu poderia te ajudar.

—Como?

—Eu poderia ser seu noivo.

Foi impossível a ela não cair na gargalhada.

—Você é uma criança garoto.

—Eu já tenho 20 anos.

—Você vai fazer 20, e o que você ganharia com isso?

Ela fez a pergunta óbvia, ela não era burra a ponto de acreditar que ele faria isso só para ajudar a ela, assim de graça.

—Bem eu ainda não sei o que eu quero, preciso de tempo para pensar.

—Acho melhor você ir embora garoto.

—Pensei que tivéssemos negociando.

—Serio eu preciso ficar sozinha.

—Tudo bem já que você quer assim.

—Pegue minha bolsa ali, para que eu possa te dar o dinheiro do taxi.

Ele foi até a mesa onde estava a bolsa dela e entregou a ela. Um pouco mais de mil dólares, foi o que ela entregou a ele.

—Qualquer coisa me liga.

[...]

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